O aroma é um dos principais estimuladores de apetite e a escolha por um alimento é diretamente influenciada por ele. Sendo assim, fica clara a importância da sua aplicação para agradar o consumidor, concorda?
Definição de Aroma
Os aromas não proporcionam qualidade nutritiva ao alimento; porém, são substâncias responsáveis pelas propriedades organolépticas do produto, ou seja, aquelas que podem ser facilmente percebidas pelos sentidos: olfato, visão, paladar e tato e proporcionadas pela cor, brilho, textura, odor e sabor.
Dessa forma, os aromas possuem relação direta com o consumo de alimentos e, portanto, com o sucesso de um produto em detrimento de outro. Arriscamos dizer, que em alguns casos, o aroma chega a ter mais relevância para o consumidor que o sabor em si!
Segundo a ANVISA, através da Resolução nº 104, de 14 de maio de 1999, aroma ou aromatizante é definido como “a substância ou mistura possuidora de propriedades odoríferas e/ou sápidas, capaz de conferir e/ou intensificar o aroma/sabor dos alimentos. Excluem-se desta definição os produtos que apresentam apenas sabor doce, ácido ou salgado, e não podem ser consumidos em seu estado natural”.
Compostos aromáticos
“Fala-se de compostos aromáticos quando uma molécula atende a certos critérios. Cada um deles sendo necessário, porém não suficiente. Para que um composto seja dito aromático, precisa ter 4n + 2 elétrons π (pi) (n = 0, 1, 2, …); além do que, todos os elétrons π devem ser do mesmo plano.
Se essas duas condições forem respeitadas, o composto é aromático. Se um composto possuir somente 4n elétrons π, será chamado de anti aromático. Assim, existem três tipos de compostos: os aromáticos, que possuem 4n + 2 elétrons π; os anti aromáticos, que possuem somente os 4n elétrons π; e os compostos não aromáticos, que não são nem aromáticos nem anti aromáticos.”
Classificação dos aromas
Os aromas são classificados em naturais e sintéticos, idênticos aos naturais, artificiais, misturados e aromas de fumaça.
Existem ainda, os bioaromas que são produtos da fermentação e, além de serem menos agressivos ao meio ambiente, os processos biotecnológicos produzem aromas considerados naturais.
Aromas lácteos
Quando se trata da industrialização de alimentos lácteos (um dos nossos focos aqui na Avante Ingredientes), a utilização de aromatizantes é fundamental!
Afinal, os lácteos estão presentes no dia-a-dia do consumidor brasileiro e em praticamente todas as refeições.
Dessa forma, com a adição de aromas nos produtos lácteos, produtores do mundo todos estão alcançando novos consumidores com produtos saborosos, e principalmente, saudáveis!
Chocolate, morango e banana são considerados os sabores favoritos e podem incluir vitaminas, minerais e proteínas, além de outros ingredientes como ômega 3 e fibras.
O regulamento técnico para fixação de identidade e qualidade de leite aromatizado está na Instrução Normativa n° 26, e adota a seguinte definição: Leite Aromatizado é o produto lácteo, convenientemente homogeneizado, resultante da mistura preparada com leite, açúcar, aromatizantes ou outras substâncias a juízo do DIPOA, submetido à pasteurização nos próprios frascos. (art. 689, do Decreto nº 30.691, de 29 de março de 1952 – RIISPOA).
Como todo novo produto, existem desafios especiais como sabor, estabilidade e consistência, além da dissolução das partículas do cacau em pó ou adição do cálcio ou proteínas do leite sem separação, ou ainda, impedir que o ômega 3 deixe o leite com gosto de peixe.
A Avante possui uma equipe de técnicos, ingredientes e formulações, disponíveis aos nossos clientes a fim de auxiliá-los na produção de novos produtos ou melhorias nos já existentes!
Agende uma consultoria com um de nossos representantes!
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Fonte:
A importância dos aromas para gerar os melhores sabores em alimentos!
https://aditivosingredientes.com/artigos/todos/os-tipos-de-aromas-e-suas-aplicacoes
https://ead.uenf.br/moodle/mod/page/view.php?id=816
https://www.tetrapak.com/pt-br/solutions/processing/applications/dairy/flavoured-and-formulated-dairyproducts